A morte é, ao mesmo tempo, um fato, um destino e também fonte de incertezas que assombram a todos. Geralmente, essa temática é abordada carregando um significado negativo, principalmente no âmbito acadêmico da área da saúde e em ambientes hospitalares, sendo associada a um fracasso da equipe médica. Devido a isso, o debate sobre morte e suas particularidades é fortemente evitado nesses grupos, principalmente entre os indivíduos que objetivam se esquivar dessa árdua realidade.
Diante disso, foi realizado um estudo com o objetivo de investigar sobre as vivências e o ponto de vista dos estudantes de medicina em relação ao contato com a morte dos pacientes. Trata-se de um estudo de caráter exploratório-descritivo, de natureza qualitativa e de corte transversal, produzido em uma universidade particular de Sergipe, Brasil, com 232 participantes.
Os resultados apontam que os alunos vivenciam inúmeros desafios para lidar com a morte, como o sentimento de insegurança, impotência, medo, além de o preparo para o enfrentamento da morte durante a graduação médica ainda ter se mostrado insuficiente.
Conclui-se que a morte é algo intrínseco à profissão da saúde, então é preciso que esse assunto seja cada vez mais debatido com naturalidade em todos os âmbitos, com a
finalidade de aprimorar o desenvolvimento dos futuros profissionais.
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