Os cuidados com a saúde mental de estudantes universitários da área da saúde tem sido pauta de inúmeras discussões. A prática de atividades físicas de modo regular gera muitos benefícios ao corpo humano, sendo relevante o questionamento a respeito do seu poder protetor no âmbito psíquico. Em relação à atividade artística, esta se apresenta em diversas possibilidades e é popular na área da medicina como forma de tratamento, conhecida como “terapia com arte”.
Este artigo foi desenvolvido com o objetivo de analisar os efeitos protetores da atividade física e da atividade artística na saúde mental de estudantes de Medicina da Universidade Tiradentes, além de comparar seus resultados e compreender os possíveis mecanismos.
Os dados foram coletados por meio de questionários autoaplicáveis pelo formulário Google, contendo o questionário sociodemográfico e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
E como resultado foi detectado que cerca de 53,7% de todo o grupo apresentou sinais de sofrimento pelo SRQ-20. A porcentagem dos entrevistados praticantes de atividades físicas que se apresentaram sem sinais de sofrimento psíquico foi de 52,3%, enquanto apenas 33% dos não praticantes obtiveram o mesmo resultado. Já a respeito da atividade artística, 55,9% dos praticantes apresentaram-se sem sinais de sofrimento mental, enquanto 43,4% dos não praticantes apresentavam-se sem injúria psíquica.
Concluiu-se que apesar de a atividade física ter um poder de proteção da saúde mental mais significativo, a atividade artística, em menor escala, também deve ser considerada um instrumento protetor da saúde psíquica do grupo em questão.
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