Má notícia é toda informação que influencia na perspectiva do paciente acerca de seu futuro. Embora a transmissão destas notícias seja rotina para médicos, estes nem sempre são adequadamente treinados para exercer tal tarefa, de forma que temem intensificar o sofrimento dos pacientes e de seus familiares, bem como têm dificuldades em lidar com suas próprias emoções e com as do paciente. Por sua vez, para aqueles que a recebem, a forma como se dá a comunicação da má notícia tem impacto na relação médico-paciente, e interfere no enfretamento dessa situação.
Nesse contexto, a comunicação bem estabelecida entre médico e paciente é fundamental, e traz benefícios para ambos. Permite satisfação do paciente com o atendimento, participação na decisão clínica e consequente melhor adesão terapêutica. Para o médico, promove realização profissional, reconhecimento dos cuidados fornecidos e reduz conflitos com pacientes e familiares.
Para tanto, é necessário sedimentar uma relação harmoniosa, segura, transparente e de confiança entre as partes, e o profissional deve demonstrar atenção e comprometimento com o paciente, já que este espera que suas demandas sejam acolhidas e, muitas vezes, delega ao médico o gerenciamento de seus problemas de saúde.
Entretanto, apesar do reconhecimento de que habilidades de comunicação são fundamentais para a relação médico-paciente, a adequada transmissão de más notícias nem sempre é uma realidade nos serviços de saúde. Ao invés disso, observam-se conversas econômicas, agravadas por medo e insegurança, que não satisfazem as necessidades do paciente e de seus familiares, não atingem suas expectativas e não elucidam dúvidas.
O presente artigo objetivou comparar a percepção de médicos e pacientes a respeito da comunicação de más notícias. A pesquisa foi realizada durante o ano de 2016, em Aracaju (SE).
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