Na época do surgimento dos primeiros casos do Sars-CoV-2 a comunidade científica mundial logo observou que tratava-se de um vírus com grande capacidade de contágio, ao mesmo tempo em que pouco se sabia sobre o curso natural da doença, os fatores de riscos e prognóstico.
Assim, diante do novo cenário, governos de diversos países adotaram como principal estratégia de prevenção o isolamento social com o intuito de evitar o alastramento da doença nas sociedades e evitar o colapso dos sistemas de saúde, o qual acabou por alterar de maneira significativa o cotidiano das sociedades, alterando a maneira de interação e socialização ( MS, 2019).
Percebeu-se que, apesar do crescente número de estudos relacionados ao Covid-19, são escassos os artigos e discussões acerca das diversas dificuldades enfrentadas, principalmente no tocante ao luto por esses familiares e inexistem estudos sob esse enfoque no Estado de Sergipe (Brasil). E diante desse cenário, foi feito este artigo como o objetivo de analisar as estratégias de enfrentamento do luto adotado pelas famílias frente ao seu perfil sociodemográfico.
O Estudo foi baseado em 220 respostas de pessoas, coletados por um formulário eletrônico para rastreamento de sofrimento mental. E como resultado, evidenciou-se que houve uma alteração do vínculo afetivo e socioeconômico das famílias das vítimas, as quais adotaram de outros recursos de suporte para conseguir passar pelas fases de luto. Dentre as estratégias relatadas como buscar psicólogo, conversas com familiares e amigos, as mais adotadas pelos familiares foi a busca por acolhimento e apoio religioso.
E como conclusão, podemos afirmar que houve uma instabilidade social causada pela pandemia que gerou o enfrentamento ao luto, um processo, ainda mais doloroso para as famílias das vítimas, as quais buscaram alternativas para encarar esse difícil processo.
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