Conflitos de interesse podem surgir em diversas áreas da vida cotidiana e uma delas é na profissão. Saber separar, o lado pessoal do profissional na área médica, é essencial para que o paciente se beneficie do melhor tratamento possível. Sob esse viés, as escolas médicas nem sempre estão preparadas para lidar com tal situação.
Diante desse cenário foi realizado um estudo com 230 estudantes de medicina de uma universidade federal do Nordeste com o objetivo de mostrar a percepção de estudantes de medicina sobre a relação entre os conflitos de interesse dos médicos e a indústria farmacêutica e como isso pode interferir com os pacientes.
E como resultado, cerca de 52,8% dos alunos declararam ter conhecimento das estratégias de divulgação da indústria farmacêutica e 19% acreditam que a principal estratégia é por meio de anúncios, mas 90,6% declararam não se sentir seguros nas informações divulgadas nesses anúncios. Em relação ao recebimento de amostras grátis de medicamentos, 93% dos alunos consideram ético e mais da metade (63%) considera normal receber brindes, além de 54% já terem presenciado professores aceitando benefícios.
Com base nos achados deste estudo, concluiu-se que a transparência no relacionamento entre médicos e indústrias farmacêuticas é necessária, bem como debates éticos em eventos educacionais e nas escolas médicas, à medida que os alunos se deparam com tais conflitos desde o início da graduação
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