O principal motivo que leva alguém a submeter-se à cirurgia estética é a necessidade de obter aprovação e afeto de outras pessoas, o que, consequentemente, melhora sua autoestima. Este estudo comparou o nível de autoestima entre os diferentes tipos de mamoplastia e mensurou o grau de interferência na autoestima das mulheres submetidas à mamoplastia estética e o nível de satisfação pós-cirúrgico.
Um Estudo prospectivo, longitudinal, analítico, qualiquantitativo com 40 pacientes submetidas à mamoplastia estética primária. Foi utilizada a Escala de Autoestima de Rosenberg e questionamentos sobre aspectos psicossociais no pré e pós-operatório de dois meses. As associações foram avaliadas pelo teste Exato de Fisher. As diferenças de média foram avaliadas por meio da Análise Variância univariada (amostra independente) e bivariada (amostra pareada). O nível de significância foi de 5% e o software utilizado foi o R Core Team 2017.
Redução da mama, implante mamário, mastopexia e associação entre mastopexia com implante mamário totalizaram 45%, 30%, 12,5% e 12,5%, respectivamente. A maioria mostrou-se insatisfeita com o corpo no pré-cirúrgico e apontou a mama como maior incômodo. O desejo de elevar a autoestima mostrou-se como a principal motivação entre o grupo. Por fim, foi alto o nível de satisfação pós-cirúrgico entre as pacientes, tendo a cirurgia interferido em aspectos profissionais, pessoais e sexuais.
Houve aumento médio na autoestima das pacientes submetidas à mamoplastia e os três tipos de cirurgia produziram iguais resultados quanto à variação de autoestima.
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