“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”
Albert Einstein
Agora só se fala em Inteligência Artificial – IA – das máquinas! A última novidade é que a IA promete revolucionar o tratamento de saúde mental, especialmente o estresse pós-traumático após o parto.
Mas será que veremos isso na prática, tanto na iniciativa privada quanto no setor público? E os psiquiatras, serão substituídos por algoritmos? Calma lá! Antes de proclamarmos o fim das terapias tradicionais, vamos explorar os fatos.
A IA tem o potencial de identificar padrões na linguagem de relatos pessoais de mulheres sobre suas experiências de parto, detectando possíveis sinais de transtorno. Isso soa incrível, mas admito: é quase como ficção científica. Será que essa tecnologia poderia mesmo substituir a sensibilidade humana dos terapeutas? Talvez seja cedo para preparar velórios para as categorias psi!
Voltando a Einstein, a inovação pode, sem dúvida, expandir nossas mentes, mas transformar completamente o cuidado de saúde mental é outra história. A implementação desse tipo de tecnologia levanta questões sobre acessibilidade, treinamento adequado dos profissionais e integração efetiva nos sistemas de saúde já existentes.
De acordo com a notícia divulgada na Revista Nature, a pesquisa foi realizada pelos Institutos Nacionais de Saúde – NIH -, dos Estados Unidos. Este transtorno afeta oito milhões de mulheres e entre as diversas causas, a violência obstétrica se destaca. O que é apresentado é o fato de que este esse avanço pesquisado e testado mostra uma promessa em diagnósticos precoces e precisos.
Mas, antes de nos preocuparmos com um futuro dominado por máquinas, vamos ponderar: quão pronto está o nosso sistema para integrar tal inovação? E você, acredita que a IA transformará o cuidado pós-parto na nossa cidade?
Embora a ideia de IA na saúde mental possa expandir nossa compreensão e práticas, muitos desafios ainda precisam ser superados. Por enquanto, tanto pacientes quanto profissionais podem descansar tranquilos sabendo que a empatia humana ainda é insubstituível.
A verdadeira questão permanece: estamos realmente prontos para confiar nossa saúde mental a algoritmos, ou isso continuará sendo parte de uma ficção futurística intrigante? Apenas o tempo dirá como essa inovação será integrada e aceita no cuidado contínuo à saúde.
originalmente do JLPolitica.com.br