A narcolepsia é uma disfunção de origem hipotalâmica rara, que ocasiona desregulação do ciclo sono-vigília, sendo caracterizada por ataques de sono, sonolência diurna excessiva e fragmentação do sono noturno, que podem associar-se a cataplexia, e alucinações hipnagógicas e hipnopômpicas.
RELATO: um adulto de 55 anos, com diagnóstico inicial de depressão, após acidente automobilístico desencadeado por um episódio de sonolência excessiva, procurou atendimento junto a um neurologista, queixando-se de ataques de sono, sonolência diurna excessiva, cataplexia, alucinações, lapsos de amnésia e desregulação do sono noturno, sendo diagnosticado através da polissonografia (PSG) e do teste de latências múltiplas de sono ( TLMS), com narcolepsia e síndrome de apneia obstrutiva do sono leve (SAOS).
OBJETIVO: o presente relato visa trazer à tona a importância da investigação e diagnóstico da narcolepsia, ressaltando também as afecções comórbidas mais comuns.
MÉTODO: as informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro fotográfico dos métodos diagnósticos aos quais o paciente foi submetido e revisão da literatura.
CONCLUSÃO: a heterogeneidade clínica e a relativa raridade da narcolepsia costumam levar a um diagnóstico equivocado de narcolepsia como depressão, epilepsia e outros distúrbios, principalmente psiquiátricos, o que contribui para um tempo prolongado de diagnóstico e tratamento precisos, culminado em um maior risco de acidentes com risco de vida, para os portadores.
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