“A idade é uma questão de mente sobre a matéria. Se você não se importa, ela não importa”
Mark Twain
Olá, queridos leitores! Hoje vamos falar sobre um assunto que é pura inspiração: os superidosos! Já pensou em ter a memória afiada como a de alguém 20 ou 30 anos mais jovem? Parece coisa de filme, mas é real!
Percebo dentro da minha casa, com meus pais, 85 e 87 anos, a incrível memória de ferro em idade de ouro. Não posso esquecer que minha tia avó paterna, completou 100 anos.
E buscando nos meus alfarrábios e leituras, vi um estudo recente que mostrou algo fascinante: enquanto a maioria de nós se preocupa se deixou o fogão ligado ou onde colocou as chaves, estes superidosos estão lembrando detalhes do dia a dia, e são capazes de resgatar histórias de décadas atrás, com uma clareza incrível.
A pesquisa, publicada no Lancet Healthy Longevity por Marta Garo-Pascual et al., da Universidad Autónoma de Madrid, revelou que os tais superidosos têm uma atrofia cerebral mais lenta, principalmente em áreas ligadas à memória.
E como seria comparar esta categoria com a de outros idosos, dito normais? Os superidosos não apenas brilharam nos testes de memória, como também mostraram melhor mobilidade e saúde mental.
A pesquisa utilizou aprendizado de máquina para analisar 89 fatores, descobrindo que mobilidade e saúde mental eram cruciais para diferenciar os superidosos dos demais.
Como Mark Twain disse sabiamente, a idade é apenas um número se você não se importar com ela. A atividade física se mostrou fundamental para a saúde cognitiva.
Claro que isso não é a regra, mas pode ser uma promessa ou uma sugestão para oxigenar o cérebro e até driblar uma demência senil.
Mas seria apenas a atividade física o segredo da juventude eterna? Ou seria manter-se também e, quem sabe, principalmente, cognitivamente ativo, lendo, se atualizando, sustentando discussões e reflexões?
Ou até mesmo preocupando-se em administrar os desafios familiares, financeiros e empresariais – Abílio Diniz é um exemplo aos 87 anos? Parece que preocupar-se impede o sujeito de desconectar-se e mantém a lucidez e a memória.
E então, o que podemos aprender com os superidosos? Muito! Eles não são apenas um grupo fascinante para pesquisadores, mas também uma inspiração para a vida real de todos nós. Suas vidas mostram que a idade, como bem colocou Mark Twain, pode ser realmente uma questão de atitude.
Primeiro, eles nos ensinam sobre a importância da saúde mental e física. Não é apenas sobre viver mais, mas viver bem. O cuidado com o corpo e a mente ao longo da vida faz uma diferença gigantesca lá na frente. E aqui vai um segredinho: nunca é tarde para começar!
Meus pais decidiram investir na saúde deles e estão no Pilates. Antes tarde do que nunca. Uma caminhada, um novo hobby, uma reunião com amigos, pequenas escolhas – comer menos, exercitar-se mais – podem levar a grandes mudanças e garantir saúde física e mental. Ou seja mais qualidade de vida.
Segundo, os superidosos nos lembram que cada fase da vida tem sua beleza e valor. Eles desafiam a ideia de que envelhecer significa diminuir o ritmo ou perder a vivacidade.
Pelo contrário, eles mostram que a terceira, ou melhor, idade pode ser um período de grande atividade e satisfação e de novos projetos também. Vamos planejar juntos a próxima viagem?
Por fim, o mistério da genética nos lembra que ainda há muito a descobrir. Quem sabe o que os próximos anos nos revelarão sobre o envelhecimento? Talvez os superidosos tenham ainda mais segredos a compartilhar!
Portanto, vamos viver com a sabedoria dos anos e a energia da juventude. Vamos rir, aprender e, acima de tudo, viver plenamente. Os superidosos são a prova viva de que a idade pode ser apenas um número.
E agora, com licença, vou dar uma volta para aproveitar esse lindo dia. Quem sabe não visito os meus pais, dois lindos superidosos, ou encontro algum outro amigo nesta faixa de idade, pelo meio do caminho, para que me ensinem mais um truque ou dois?
Até mais, e que cada um de vocês encontre o superidoso dentro de si!
originalmente do JLPolitica.com.Br