Existe uma extrema necessidade em debater as insuficiências das universidades com relação tanto à percepção dos acadêmicos de medicina sobre eutanásia, distanásia e ortotanásia, quanto ao enfrentamento da morte. Assim, é possivel instalar melhorias concretas e embasadas no cotidiano e nas especificidades de cada método de aprendizagem adotado na instituição.
Devido a isto, foi feito um estudo com o objetivo de avaliar o nível de conhecimento sobre eutanásia, ortotanásia e distanásia entre estudantes dos cursos de medicina das universidades da cidade de Aracaju; analisar se o conhecimento sobre eutanásia, distanásia e ortotanásia foi aprimorado, com o passar dos anos, nos cursos de medicina e averiguar se os estudantes de medicina concordam ou não com as práticas da eutanásia, ortotanásia e distanásia.
Estudo foi realizado através de questionário aplicado nos acadêmicos de Medicina de duas universidades em Aracaju, com a participação de 222 estudantes de medicina (51% da universidade pública e 49% da particular).
E como resultado de umas das perguntas, sobre aprovação, foi concluído que: 54% aprovam a eutanásia, 74% a ortotanásia e 43% aprovam a distanásia sem saber o seu conceito.
Conclusão: A graduação médica é incipiente nesta temática, pois, errar definição é indicativo básico de desestruturação, causando despreparo cotidiano. Concordar/discordar com as práticas é influenciado pelo conhecimento, assim, quase metade dos estudantes aprovaram a distanásia sem saber seu significado, aumentando probabilidade de futuro erro médico, imperícia ou outras infrações graves. Existe diminuição nos acertos dos estudantes que estão na iminência da formação, demonstrando que não há intervenções para aprimoramento do conhecimento ao longo da faculdade. Incluir disciplinas bioéticas com conhecimento sobre eutanásia, distanásia, ortotanásia e processo de morte, seguida por oportunidades de atuação, indicam bom começo
nas intervenções necessárias.
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