O trabalho do policial militar gera estresse de natureza interna e externa. Esses profissionais desempenham continuamente atividades em contato com pessoas, implicando em um trabalho desgastante e envolvido em situações de conflitos, sofrimento e de risco para a própria vida. Existe, ainda, a carga horária excessiva, falta de estrutura física, desrespeito aos ritmos biológicos, ausência de aparato jurídico, pressão da sociedade e da própria instituição, vigilância constante e abuso de poder hierárquico.
Tais situações evidenciam o fato de que os policiais militares estão submetidos a grandes pressões físicas e psicológicas, que potencializam a insatisfação e o aparecimento de enfermidades como o estresse.
O estresse caracteriza-se por um estado de tensão, ocasionando um desequilíbrio intenso no organismo, com reações biológicas e psicológicas que podem desencadear doenças graves. No estresse, a realização pessoal e profissional, bem como a saúde física e mental, ficam prejudicadas, ocasionando problemas tanto para o indivíduo como para toda a sociedade.
O estresse apresenta diferentes estágios. A fase inicial é a de alerta, em que o próprio organismo reage naturalmente. Contudo, essa fase está vinculada à fase da resistência, quando há acúmulo da tensão provocada pela fase anterior, cujas situações não foram plenamente solucionadas. O processo pode avançar para a fase da exaustão, em que ocorrem sintomas prejudiciais, os quais levam o indivíduo ao esgotamento e o predispõem a desenvolver doenças.
Diante do exposto, o presente estudo tem por objetivo geral traçar o perfil psicossocial de policiais militares que apresentam estresse ocupacional. De modo específico, objetiva verificar o perfil dos policiais militares do 1º e do 8º Comando de Policiamento Militar da Capital, em Aracaju, no estado de Sergipe, bem como verificar se os mesmos apresentam estresse ocupacional, em qual fase este se encontra e identificar os fatores estressores.
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