Síndrome de Burnout (SB) é um distúrbio emocional caracterizado pelo estresse crônico, consequência da conjuntura deletéria no ambiente de trabalho. Os sintomas desse transtorno são tanto físicos (como fadiga, dor de cabeça e alteração dos batimentos cardíacos), quanto mentais (por exemplo, alterações repentinas de humor, cansaço mental e negatividade constante) e podem evoluir para casos mais graves, caso a doença não seja tratada. A avaliação da gravidade desse quadro é feita através da análise das suas três dimensões: exaustão emocional, sentimento de descrença relacionado ao trabalho e eficácia profissional reduzida (Ministério da Saúde, 2022; World Health Organization, 2019).
Essa síndrome é comum em profissionais que trabalham sob pressão, em ambientes que exigem muita responsabilidade e, por isso, este é um problema que está sendo cada vez mais reconhecido na comunidade médica, sendo atualmente estudado, inclusive, durante o período de formação dos médicos.
Diante disso foi realizado um estudo com 255 estudantes de medicina de uma universidade privada de Sergipe com o objetivo descobrir a prevalência da Síndrome de Burnout entre os estudantes, utilizando a metodologia ativa do aprendizado baseado em problemas.
E como resultado com base no critério tridimensional, foram detectados 12,2% participantes sugestivos de terem Síndrome de Burnout; e de acordo com o critério bidimensional, 25,9% foram sugestivos de terem Síndrome de Burnout.
Concluiu-se que dentre os critérios para investigar a prevalência de Síndrome de Burnout, utilizar as três dimensões da Síndrome de Burnout conjuntamente, confere maior fidedignidade na investigação. Nosso estudo encontrou uma taxa de sugestão de Síndrome de Burnout baixa em comparação à literatura prévia a respeito do assunto, porém o percentual encontrado ainda é preocupante, tendo em vista a condição deletéria causada pela doença.
Para saber detalhes sobre esse estudo, acesse o artigo completo clicando aqui!