O enfrentamento da atual pandemia baseia-se na adoção de medidas de distanciamento social, por meio do isolamento social domiciliar e evitando aglomerações. Diante disso, grande parte do país encontra-se num estado de redução de convívio social, com escolas e universidades paralisadas e diversos pontos de encontro (igrejas, bares, praças, praias etc.) interditados.
Na literatura está bem documentado que uma rede de apoio psicossocial constituída de vínculos e relações sociais é fundamental no contexto da atenção em saúde mental. Assim, o suporte social é considerado como um fator capaz de proteger e promover a saúde mental. A literatura demonstra que há características específicas relacionadas com o desenvolvimento de sintomas mentais, tais como redes compostas por um número reduzido de pessoas e baixo índice de utilização dos recursos disponíveis para integração social.
É válido ressaltar que os estudantes universitários, em particular os do curso de Medicina, compõem um grupo vulnerável para o adoecimento mental. A alta prevalência de transtornos mentais é decorrente de vários fatores, como a exposição a uma carga horária extenuante, ao estresse crônico, às cobranças pessoais e externas, e à hostilidade de docentes e, até mesmo, de discentes, que parecem contribuir com a vulnerabilidade dos alunos de tal forma que possa haver o desenvolvimento de doenças mentais9-11.
Diante disso, foi realizado uma pesquisa com o objetivo de verificar a prevalência de sintomas de sofrimento psíquico em estudantes do curso de Medicina do Brasil no contexto das medidas de distanciamento social impostas na pandemia da COVID-19 no ano de 2020.
E o resultado é bem preocupante, a prevalência de indivíduos com indícios de sofrimento psíquico foi de 62,8%.
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