Espelho, espelho meu: a feitiçaria de um rosto sem idade

“Existem duas maneiras de envelhecer: como feiticeiras ou como peruas”
Rita Lee

Olá, queridos leitores! Hoje vamos mergulhar numa poção mágica um tanto peculiar que promete nos transportar ao país das maravilhas da juventude eterna. Ah, a busca incansável pelo elixir que nos faria parecer perpetuamente jovens!

Vocês já pararam para pensar no paradoxo de tentar congelar o tempo em nossos rostos enquanto a vida ao redor segue implacável em seu fluxo constante?

Como dizia Rita Lee, uma verdadeira musa da autenticidade, existem duas maneiras de envelhecer. E aqui, meus amigos, entra a grande questão: optamos por ser as feiticeiras que abraçam cada nova ruga como um troféu de experiências vividas, ou nos transformamos nas peruas que lutam ferozmente contra cada linha de expressão, como se cada uma delas fosse um inimigo mortal?

Nesse ballet cosmético, onde seringas dançam mais do que bailarinas em palcos de teatro, nos deparamos com uma indústria que se alimenta de nossas inseguranças. Preenchimentos aqui, botox ali, e um pouco mais de fios tensores para tentar suspender a gravidade do tempo.

Mas, ao tentar harmonizar ou até uniformizar nossas feições, não estaríamos nos despersonalizando? “Aquilo que torna a pessoa única está se perdendo. Os procedimentos estéticos nos homogeneízam”, alertava Rita Lee, em sua sabedoria rock’n’roll.

Então, meus caros, enquanto ponderamos entre o ser e o parecer, entre a aceitação e a transformação, que tal um pouco mais de humor ao encararmos nosso reflexo no espelho?

Que nossa verdadeira beleza esteja em como nos sentimos e não apenas no que o espelho mostra. Afinal, cada linha em nosso rosto conta uma história, e quem somos nós para apagar tais narrativas ricas e profundas com uma simples agulhada?

Até a próxima, e lembrem-se: sejamos mais feiticeiras, celebrando cada poção de vida que temos o privilégio de experimentar, mesmo que isso signifique ostentar algumas marcas mágicas de expressão!

Alguns talvez discordem, outros talvez sintam um certo alívio, algo meio libertador, em ler este pequeno texto. Não precisam me agradecer! Carece não. Eu sei que eu me transformei na sua psicanalista favorita, na jornada pelo autoconhecimento e pela aceitação. Tenho dito!

originalmente do JLPolitica.com.br

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